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Prefeito de Canoas recebe equipe Educar Crescer

Por Luciane Bohrer

Uma parceria entre a Unisinos e a Prefeitura de Canoas dará vida a um conceito inovador de lazer e aprendizado na cidade. Na última quinta-feira, 11 de setembro, uma equipe do projeto Educar Crescer, desenvolvido pela Universidade com o apoio da Petrobras, se reuniu com o prefeito Airton Souza e técnicos para formalizar a criação de um Parque Naturalizado. O espaço será construído ao lado da Escola Municipal Leonel de Moura Brizola, no bairro São José. O objetivo principal do projeto é criar ambientes de convivência e aprendizado em meio à natureza, incentivando o brincar livre e a conexão com o meio ambiente. 

A primeira etapa do projeto contou com visitas técnicas aos terrenos, workshops com especialistas em arquitetura, engenharia, design e educação, além de um curso de extensão para professores da rede pública. Segundo o professor Luiz Rhoden, decano da Escola de Humanidades da Unisinos, a parceria com Canoas é um passo crucial para deixar um legado de longo prazo no município, impactando profundamente as populações mais vulneráveis. A arquiteta e urbanista Jerusa de Mattos, secretária-adjunta de projetos, destacou que a ação está alinhada às políticas urbanas já implementadas pela prefeitura. Ela ressaltou que a iniciativa beneficia a primeira infância, fortalecendo os vínculos comunitários e reconhecendo a criança como um cidadão de direito, não um cidadão do futuro. Já, o diretor de projetos urbanísticos e estratégicos, Fábio Luiz da Fonseca, apontou os benefícios da ocupação dos espaços públicos. “A qualificação desse parque criará locais mais bem utilizados, amigáveis e com melhor identificação entre as pessoas e os espaços físicos, o que, por sua vez, resulta em uma cidade mais segura e com mais qualidade de vida”, ressaltou Fonseca.  

O projeto do Parque Naturalizado se insere, portanto, em um conjunto de ações que a cidade já desenvolve, como as políticas pela primeira infância e outras iniciativas urbanas que promovem a resiliência e a justiça climática. A criação de espaços como este também contribui para a preservação de microclimas e matas nativas, mitigando impactos ambientais e fortalecendo a saúde mental e os laços comunitários.