Resistir promove uma revolução silenciosa e poderosa no ambiente escolar. Nosso objetivo é investigar e intervir na vida de coletividades, compreendendo-as como práticas ético-estético-políticas que promovem a reflexão e a criação de novos significados.
Resistir promove uma revolução silenciosa e poderosa no ambiente escolar. Nosso objetivo é investigar e intervir na vida de coletividades, compreendendo-as como práticas ético-estético-políticas que promovem a reflexão e a criação de novos significados.
Trabalhamos com 60 professores e 360 alunos do ensino fundamental das redes públicas de Canoas e Esteio. Nossa abordagem inovadora começa com uma profunda revisão de literatura sobre o cinema e audiovisualidades negras, que serve de base para toda a intervenção.
A partir desse conhecimento, mapeamos as percepções e práticas dos participantes em relação às questões étnico-raciais e audiovisuais. Realizamos oficinas de letramentos para capacitar docentes e laboratórios de experimentação e produção audiovisual com alunos. O coração do projeto pulsa na produção de narrativas próprias, que são mais do que filmes; são exercícios de educação do olhar e de ressignificação da própria experiência.
O ápice são as mostras de cinema e vídeo negro estudantil, onde as vozes dos alunos ecoam e seus trabalhos são exibidos e debatidos. Todo o processo é meticulosamente documentado, resultando em artigos que compartilham nossos resultados e inspiram outras iniciativas. O Subprojeto Resistir, ao utilizar o cinema negro como ferramenta, transforma a sala de aula em um espaço de empoderamento, visibilidade e resistência.